quinta-feira, 12 de março de 2009

Danças Folclóricas do Brasil

As danças sempre foram um importante componente cultural da humanidade. O folclore brasileiro é rico em danças que representam as tradições e a cultura de uma determinada região. Estão ligadas aos aspectos religiosos, festas, lendas, fatos históricos, acontecimentos do cotidiano e brincadeiras. As danças folclóricas brasileiras caracterizam-se pelas músicas animadas (com letras simples e populares) e figurinos e cenários representativos. Estas danças são realizadas, geralmente, em espaços públicos: praças, ruas e largos.

Principais danças folclóricas do Brasil

Samba de Roda

Estilo musical caracterizado por elementos da cultura afro-brasileira. Surgiu no estado da Bahia, no século XIX. É uma variante mais tradicional do samba. Os dançarinos dançam numa roda ao som de músicas acompanhadas por palmas e cantos. Chocalho, pandeiro, viola, atabaque e berimbau são os instrumentos musicais mais utilizados.

Maracatu

O maracatu é um ritmo musical com dança típico da região pernambucana. Reúne uma interessante mistura de elementos culturais afro-brasileiros, indígenas e europeus. Possui uma forte característica religiosa. Os dançarinos representam personagens históricos (duques, duquesas, embaixadores, rei e rainha). O cortejo é acompanhado por uma banda com instrumentos de percussão (tambores, caixas, taróis e ganzás).

Frevo

Este estilo pernambucano de carnaval é uma espécie de marchinha muito acelerada, que, ao contrário de outras músicas de carnaval, não possui letra, sendo simplesmente tocada por uma banda que segue os blocos carnavalescos enquanto os dançarinos se divertem dançando. Os dançarinos de frevo usam, geralmente, um pequeno guarda-chuva colorido como elemento coreográfico.

Baião

Ritmo musical, com dança, típico da região nordeste do Brasil. Os instrumentos usados nas músicas de baião são: triângulo, viola, acordeom e flauta doce. A dança ocorre em pares (homem e mulher) com movimentos parecidos com o do forró (dança com corpos colados). O grande representante do baião foi Luiz Gonzaga.

Catira

Também conhecida como cateretê, é uma dança caracterizada pelos passos, batidas de pés e palmas dos dançarinos. Ligada à cultura caipira, é típica da região interior dos estados de São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Goiás e Mato Grosso. Os instrumento utilizado é a viola, tocada, geralmente, por um par de músicos.

Quadrilha

É uma dança típica da época de festa junina. Há um animador que vai anunciando frases e marcando os momentos da dança. Os dançarinos (casais), vestidos com roupas típicas da cultura caipira (camisas e vestidos xadrezes, chapéu de palha) vão fazendo uma coreografia especial. A dança é bem animada com muitos movimentos e coreografias. As músicas de festa junina mais conhecidas são: Capelinha de Melão, Pula Fogueira e Cai,Cai balão.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Reflexos do passado no presente

grego Heródoto no século V a.C. aos estudiosos contemporâneos, a busca pela verdade sobre os fatos que fizeram do mundo o que ele é hoje – a ciência chamada História – desenvolveu-se, tornou-se mais complexa e desempenha atualmente importante papel na construção das identidades das nações e na compreensão da sociedade. E já não se trata apenas de desvendar os acontecimentos e seus motivadores, mas contá-los da melhor forma possível, à maneira dos escritores. A importância de identificar as raízes das culturas e civilizações cresceu na medida em que as interseções cada vez maiores entre as nações – pela chamada globalização – teve como reação o recrudescimento das identidades étnicas, religiosas e também nacionais.

Segundo a professora Ione de Fátima Oliveira, chefe do departamento de História da UnB em 2004, escolher o curso significa, em primeiro lugar, conhecer em profundidade a trajetória das sociedades ao longo do tempo. “No curso de graduação em História, são diversas as disciplinas oferecidas, o que permite o aprofundamento dos estudos relativos à região, ao país e ao mundo”, conta. A História do Brasil, por exemplo, é vista em diversos semestres letivos, com distintos enfoques e professores.

Conforme o professor da UnB José Otávio Guimarães, tendo sempre o tempo como matéria-prima, o historiador pode voltar seu olhar para as histórias política, econômica, religiosa, das idéias, das mentalidades, dos costumes, da cultura, do cotidiano, das relações internacionais, das regiões, dos municípios, do mundo, antiga, medieval, moderna, contemporânea e outras. E ainda pode recortá-la em diferentes perspectivas de aproximação – daí a importância da pesquisa. “E a universidade tende a estimular a pesquisa, em processos que envolvem o trabalho conjunto de alunos e professores”, explica Ione.

O curso de graduação em História da UnB oferece duas habilitações: a licenciatura, direcionada ao magistério, e o bacharelado, voltado para a pesquisa. Na primeira, são exigidas disciplinas na área de pedagogia e um estágio supervisionado – para o qual os alunos da UnB têm vaga garantida na rede pública do Distrito Federal. Se optar pelo bacharelado, o estudante poderá desenvolver pesquisas em disciplinas específicas da História. Para ambos os casos, a duração média do curso é de quatro anos. Há ainda a possibilidade de escolher a dupla habilitação.

Fundamentalmente, o formado em História tem no ensino seu mais abrangente campo de trabalho – a educação básica, tanto na rede pública quanto na particular, sempre necessitará de professores. “Apesar de não ser uma profissão regulamentada em lei, o que em nada a prejudica, a História atualmente vê crescer seu campo de atuação profissional, com boas perspectivas de trabalho em arquivos, empresas, organizações não-governamentais, organismos internacionais e órgãos públicos”, destaca a professora Ione. Tratam-se, segundo Guimarães, de entidades interessadas em compreender fenômenos sociais atuais cuja perspectiva histórica esclarece nuances que, de outra forma, permaneceriam imperceptíveis.

Pesquisa - Outro nicho de atuação está na própria academia: a pós-graduação em História da UnB, que existe desde 1976, tem tradição e ajudou a criar o departamento de Relações Internacionais da universidade, o primeiro no país. Mestrado e Doutorado estão disponíveis, em quatro áreas de concentração: História Cultural, História das Idéias e Historiografia, História Social e Estudos Feministas e de Gênero.

Mas, antes disso ainda na graduação já é possível fazer pesquisa. Por meio do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic), alunos se unem a professores para aprofundar temas específicos. Para a professora Ione, o curso de História da UnB destaca-se em relação aos outro oferecidos na cidade e no país. “Nosso curso de História sempre foi reconhecido como um dos melhores do país. O corpo docente é integralmente formado por doutores, o que já é forte indicação do interesse na pesquisa, além de significativo índice de publicações”, justifica.

sexta-feira, 6 de março de 2009

Departamento de Historias

A revista Opsis surgiu em 2001 da iniciativa de um pequeno grupo de professores reunidos na Universidade Federal de Goiás, no Campus Avançado de Catalão, que se organizaram e criaram o Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa e Estudos Culturais no anseio de edificar um espaço que agregasse pesquisadores e viabilizasse a produção de investigações e discussões ligadas ao campo da cultura. A revista veio após a criação do Núcleo (1997) e foi pensada como um veículo de difusão de suas produções e como instrumento de troca, de interação e de intersecção com pesquisadores de outras instituições.
A revista segue as diretrizes do Núcleo e sua proposta de diálogo interdisciplinar com as diversas áreas do conhecimento humano e social, ao invés de fechar numa disciplina em específico e ater às suas amarras e limitações. Ainda que a presença dos historiadores tenha sido primordial e majoritária no grupo, que teve seu núcleo inicial alargado também por pesquisadores das áreas da educação, psicologia, geografia, educação física, letras..., a perspectiva de abordagem plural dos objetos de estudos, de situá-los em zonas fronteiriças e nas encruzilhadas de tantos saberes, de abertura para outras ciências, tem prevalecido.
Opsis é um termo grego que significa visão e designa aquilo é visível e confiado ao olhar, à observação. Portanto, a revista está aberta aos olhares diversos sobre a realidade cultural pensada de modo amplo tanto como as múltiplas práticas humanas e sociais como os modos diversos de vida e as experiências neles produzidas. Deste observatório do campo cultural da sociedade seus membros e colaboradores focam suas visões, múltiplas, sobre as mais diversas facetas da existência e o fazem com documentação e embasamento teóricos também diferenciados.
A revista, com periodicidade, até então, anual, tem seguido a dinâmica de publicar um dossiê com a temática abordada nos simpósios produzidos pelo Núcleo no ano anterior. Desta forma, em 2001, publicamos o “Dossiê Cultura e Fim de Milênio”, tema abordado no I Simpósio de 2000; em 2002, produzimos dois números, o primeiro sobre o II Simpósio, ocorrido em 2001, que teve por tema “Cultura e Religiosidades”, e o segundo voltado para as questões referentes às “Vozes, Imagens e Memórias”; em 2003 tratamos da relação “Cultura, Arte e Técnica”; em 2004 o foco foi “Cultura Popular”, objeto discutido no encontro de 2003; em 2005 a problemática foi “Comunicação e Cultura” e, em 2006, “Gênero e Cultura”.
Com essa trajetória a revista está completando sete anos. Não é ainda uma adolescente, mas chegou à idade da perda da inocência e tem vencido, inclusive, a ameaça constante de ter vida efêmera. Nessa nova fase algumas mudanças substanciais estão sendo realizadas em sua configuração. A jovem mensageira de Clio deixa de ser Revista do NIESC, tornando Revista do Curso de História, mas sem abandonar a perspectiva de ater-se às interfaces com os saberes vizinhos. Menina moderna, antenada com seu tempo, já não se contenta mais em sair a público apenas uma vez por ano e prepara saídas semestrais; a primeira envolta pelas discussões do VII Simpósio do NIESC (Corpo e Cultura), ocorrido no primeiro semestre de 2006, como de costume, e a segunda com o tema do VII Simpósio do Curso de História (Clio e seus artífices, repensando o fazer histórico), que ocorreu no segundo semestre do ano passado. Além disso, quis ser vista também em outros espaços e com outra feição, figurando agora na rede de computadores com roupagem eletrônica e recebendo já visitas nesta página.

Nossa Historia

Numa época em que o êxito comercial depende de extrema racionalidade para equilibrar receitas e despesas, o Portal Restaurante parece flutuar acima da realidade. De propriedade da família Bittar o Portal Restaurante oferece à clientela, todo dia, uma espécie de recriação dos enormes e afamados banquetes do Líbano, terra de origem dos Bittar. E apesar da fartura e da diversificação dos pratos, o Portal é um exemplo de prosperidade; por trás do aparente esbanjamento está uma administração segura do que faz, uma equipe cheia de talento para o sucesso no ramo de restaurantes.

A família Bittar - há muitas outras no Brasil, pois o sobrenome libanês é bastante comum - teve seu início no fim dos anos 50, quando os imigrantes Nadim e Hened se conheceram e se casaram na cidade mineira de Capinópolis, próxima de Uberlândia - MG, depois de terem saído de um Líbano em guerra. Naquela época, apesar dos problemas mais comuns de quem tem de recomeçar a vida num país estranho, o futuro era muito promissor. Nadim tinha vocação para o comércio e progrediria rapidamente.
Da união Nadim e Hened nasceram 6 filhos e a família traçou seu caminho enfrentando com coragem as dificuldades naturais da vida. Em 1992, o filho Eduardo e o marido de sua irmã Nádia, Luiz Henrique Alves investiram numa pizzaria à beira da falência que veio a se tornar o Portal. Com o talento culinário herdado de sua mãe a única filha, Nádia Bittar Alves foi responsável por dar o tom à cozinha do Portal transformando em um ponto referencial de qualidade nos 120 pratos servidos diariamente pelo restaurante. Hoje, quase toda família Bittar trabalha no Portal, com exceção de 3 irmãos que seguiram caminhos profissionais diferentes.

Até mesmo dona Hened, é quem prepara diariamente os quibes, as esfirras e outras delícias da culinária árabe servido no buffet do restaurante. No cardápio do Portal, além das tradicionais comidas árabes, há uma série de pratos que poucos restaurantes de Uberlândia oferecem, incluindo trutas, camarões, arroz com frutas secas, carnes recheadas e molhos finos. Do restaurante de sucesso aos demais negócios foi só uma questão de tempo, hoje o Portal oferece um dos melhores serviços de buffet da região, um avanço natural do espírito empreendedor de Eduardo Bittar, responsável pela direção geral do Portal restaurante e Portal Buffet, acompanhado pela assessoria direta de seus irmãos Paulo Bittar e João Bittar.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Primeiro rei de Portugal.

Filho do conde D. Henrique e da infanta D. Teresa.
Terá nascido em Coimbra, ou mais provavelmente em Viseu em 5 de Agosto de 1109, de acordo com a tese recente de Armando de Almeida Fernandes, e foi, possivelmente, criado em Guimarães onde viveu até 1128.
Tomou, em 1120, uma posição política oposta à de D. Teresa (que apoiava o partido dos Travas), sob a direcção do arcebispo de Braga. Este forçado a emigrar leva consigo o infante que em 1122 se arma cavaleiro. Restabelecida a paz, voltam ao condado. Entretanto novos incidentes provocam a invasão do condado portucalense por D. Afonso VII, que, em 1127, cerca Guimarães onde se encontrava D. Afonso Henriques. Sendo-lhe prometida a lealdade deste, D. Afonso VII desiste de conquistar a cidade. Mas alguns meses depois, em 1128, as tropas de D. Teresa defrontam-se com as de D. Afonso Henriques tendo estas saído vitoriosas – o que consagrou a autoridade de D. Afonso Henriques no território portucalense, levando-o a assumir o governo do condado.
Consciente da importância das forças que ameaçavam o seu poder este concentrou os seus esforços em dois planos: Negociações junto da Santa Sé com um duplo objectivo: alcançar a plena autonomia da Igreja portuguesa e o reconhecimento do Reino.

Os passos mais importantes foram os seguintes:
fundação do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, em 1131, directamente subordinada à cúria romana – fundação que propiciou a reunião das dioceses portuguesas à metrópole de Braga; declaração de vassalagem por parte de D. Afonso Henriques à Santa Sé em 1143 – em virtude de uma nova fase da sua política iniciada com o use do título de rei;

obtenção da bula de 1179, na qual o papa Alexandre III designava pela primeira vez D. Afonso Henriques rei a ao qual dava o direito de conquistar terras aos Mouros sobre as quais outros príncipes cristãos não tivessem direitos anteriores;

pacificação interna do reino e alargamento do território através de conquistas aos Mouros – o limite sul estabelecido para o condado portucalense – e assim Leiria em 1135, Santarém e Lisboa em 1147 – quer mesmo para além deste, sempre que isso não viesse originar conflitos com o Imperador – e assim Almada e Palmela em 1147, Alcácer em 1160 e quase todo o Alentejo (que posteriormente foi de novo recuperado pelos Mouros).

segunda-feira, 2 de março de 2009

História de Itaberá

Nos entremeios do século XVII-XVIII, deu-se crises sucessivas na mineração e na industria açucareira, as principais atividades econômicas do país. Em conseqüência disso, adveio então a perda do poder aquisitivo, social e econômico, acarretando um período, massificante de êxodo, entre as províncias. Nessa procura pelas riquezas, os aventureiros se embrenharam pelos sertões a procura de pedras preciosas e ouro. Assim é que aproveitando, os "picadões" aberto pelos bandeirantes paulistas entre 1860-1862, vindo de Minas Gerais, Francisco Antonio da Silva, Antonio Joaquim Diniz e João Rodrigues Simões, atraídos pelas falas das riquezas do Rio Verde, e sobre suas cercanias, se estabeleceram nessa região que pertencia as independências de São João Batista do Rio Verde, Hoje Itaporanga.Logo foram atraídos pelas barrancas de um pequeno rio e fizeram ali suas lavras, destas lavras denominou-se Rio Lavrinhas. Um pequeno povoado começou a florescer a margem esquerda, herdando seu nome. O sentimento religioso dos habitantes fez com que, num esforço geral, construíssem uma pequena capela, tendo como padroeira, "Nossa Senhora da Conceição", Anos mais tarde a "Vila ou Freguesia de Nossa Senhora da Conceição", mais precisamente no dia 19 de março de 1871, já com onze anos, pela província 16, foi elevado a categoria de Distritos, decorridos dois anos em 20 de abril de 1873, por força da Lei n° 69, o Distrito de Lavrinhas passou a pertencer a Independência da Faxina, hoje Itapeva. Dezoito anos mais tarde, pelo Decreto Estadual n° 152, foi elevado a categoria de município com o nome de Lavrinhas, em 8 de abril de 1891 e sua instalação ocorreu em 25 de abril do mesmo ano. Quatorze anos mais tarde, conforme a Lei Estadual n° 975 de 20 de dezembro de 1905, passou a denominar-se Itaberá que no dialeto Tupi-Guarani, significa "Pedra Brilhante". Assim um ano mais tarde foi elevado a categoria de cidade em virtude da Lei Estadual n° 1083 de 19 de dezembro de 1906...