segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

FGV: Idealismo, Excelência e Credibilidade

A Fundação Getulio Vargas surgiu em 20 de dezembro de 1944. Seu objetivo inicial era preparar pessoal qualificado para a administração pública e privada do País. Na época, o Brasil já começava a lançar as bases para o crescimento que se confirmaria nas décadas seguintes. Antevendo a chegada de um novo tempo, a FGV decidiu expandir seu foco de atuação e, do campo restrito da administração, passou ao mais amplo das ciências sociais. A instituição extrapolou as fronteiras do ensino e avançou pelas áreas da pesquisa e da informação, até converter-se em sinônimo de centro de qualidade e de excelência.

Marca de pioneirismo e ousadia, a Fundação Getulio Vargas inaugurou, no Brasil, a graduação e a pós-graduação stricto sensu em administração pública e privada, bem como a pós-graduação em economia, psicologia, ciências contábeis e educação. A FGV também lançou as bases para uma economia bem fundamentada, a partir da elaboração do balanço de pagamento, das contas nacionais e dos índices econômicos. Iniciativas como essas ajudaram o profissional em busca de formação e até o cidadão comum a entenderem melhor o desempenho econômico e social brasileiro.

Talento
A confiabilidade dos critérios e das ações da FGV foi construída ao longo de gerações pelo talento e a dedicação de homens da estirpe de Luiz Narciso Alves de Mattos, Eugenio Gudin, Themistocles Brandão Cavalcanti, Alexandre Kafka, Octavio Gouvêa de Bulhões, Emílio Mira y Lopes e Mario Henrique Simonsen, entre outros, cuja força de vontade sempre superou todos os obstáculos. Graças a esses idealistas e ao seu empenho, líderes políticos e empresariais, executivos, pesquisadores e estudantes renovam continuamente a confiança na reputação e nos princípios da instituição, fortalecendo seu prestígio dentro e fora do País.

Os bens, produtos e serviços oferecidos pela Fundação Getulio Vargas contribuem, de modo permanente, para a elevação da produtividade e da competitividade de um grande número de empresas e para o aprimoramento de organismos públicos municipais, estaduais e federais. O sólido conhecimento das dinâmicas e práticas do mercado e a alta competência acadêmica e experiência internacional de seu corpo docente possibilitaram à FGV conceber uma oferta diversificada e abrangente para as necessidades e expectativas de seu público, seja da área governamental ou do setor privado.


Estímulo
Líder na criação e no aperfeiçoamento de idéias que contribuam para o desenvolvimento nacional, a FGV investe e estimula a pesquisa acadêmica, o que tem resultado em produção de relevância, reconhecida nacional e internacionalmente. Os temas abrangem a macro e microeconomia, finanças, direito, saúde, previdência social, pobreza e desemprego, poluição e desenvolvimento sustentável. Também são mantidos programas de pesquisa em história, ciências sociais, educação, justiça, cidadania e política. A Fundação realiza, ainda, trabalhos sob encomenda para o setor público, iniciativa privada e organismos internacionais, como o Banco Mundial (Bird) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

Um dos principais produtos da FGV é a análise econômica, elaborada por especialistas do Instituto Brasileiro de Economia (IBRE), da Escola de Administração de Empresas de São Paulo (EAESP) e da Escola de Pós-Graduação em Economia (EPGE). A apuração de índices setoriais, que refletem o comportamento dos custos de variados segmentos da economia, é outra tradicional e prestigiada atividade da Fundação. O serviço de informações econômicas, que inclui um banco de dados sobre a economia brasileira e sobre empresas, é permanentemente utilizado por investidores e estudiosos em geral.


FGV EM AÇÃO
Educação
Primeira instituição da América Latina a criar cursos de bacharelado em Administração Pública e de Empresas, a FGV formou em meados da década de 1950 as primeiras turmas de administradores do continente, egressas da então Escola Brasileira de Administração Pública (ex-EBAP, atual EBAPE) e da Escola de Administração de Empresas de São Paulo (EAESP). Atualmente, essas duas unidades e as demais que compõem o universo da Fundação perpetuam nos cursos de Graduação em Administração e Economia, e de pós-Graduação em áreas como Ciências Sociais e Direito, a tradição de qualidade no ensino que, há mais de meio século, caracteriza a entidade.

Suas escolas, em várias regiões do País, são reconhecidas também no exterior onde mantêm intercâmbio com importantes instituições, além de centros de ensino avançado da mais alta qualidade. Os programas de mestrado e doutorado da FGV continuam credenciando seus alunos a ingressarem, como bolsistas ou professores, nas mais exigentes universidades do mundo. A programação de cursos lato sensu da FGV, de ampla abrangência, tem proporcionado a profissionais em busca de atualização um aprimoramento acadêmico de altíssimo nível continuamente comprovado pelo mercado.

Especialização
Um dos exemplos de programa sofisticado de cursos de extensão e especialização disponíveis em dezenas de cidades do País é o FGV Management. Contando com professores do Rio de Janeiro e de São Paulo, oferece pós-graduação lato sensu em diversas áreas. Para as empresas, uma excelente oportunidade de valorização de seus recursos humanos é o GVpec, programa de educação continuada da FGV em São Paulo. O professorado é constituído por docentes titulados no Brasil e no exterior, com vasta experiência em ensino, pesquisa, consultoria e gestão empresarial.

Outra marca de prestígio conquistada pela FGV são os cursos in company, destinados ao público interno de uma empresa para atendimento de necessidades específicas. Entre os clientes da FGV, neste caso, figuram a Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Banco Itaú, Furnas Centrais Elétricas e Rede Ferroviária Federal, entre outros. Na programação de curta duração, são destaques o Curso de Administração de Empresas (CADEMP), oferecido pela EBAPE; os de educação a distância, como o Centro FGV Petrobras, da EAESP, em São Paulo; e o FGV On Line.

Responsabilidade
Os cursos ministrados pela FGV exigem de seus alunos mais do que empenho e competência para assegurar a qualificação de um profissional preparado para os desafios da realidade contemporânea. O que a FGV espera continuar alcançando, com suas atividades, é a formação de cidadãos éticos, cientes de suas responsabilidades como agentes transformadores da sociedade brasileira. Mais do que formar especialistas, o que se busca é o desenvolvimento de alunos capazes de entender criticamente o conteúdo de seus cursos, onde o exercício de liderança e cidadania é fundamental.

A conexão com o mercado de trabalho compreende desde a alocação dos alunos como estagiários, trainees ou profissionais, até o acompanhamento da carreira de seus ex-estudantes, para efeito de pesquisa ou recolocação. A preocupação social da FGV engloba ainda a concessão de bolsas de estudo; o crédito educativo, que permite o financiamento de mensalidades para reembolso após a formatura; e a difusão de conhecimentos e trabalhos como o Mapa da Fome, elaborado pelo Centro de Políticas Sociais (CPS) do Instituto Brasileiro de Economia (IBRE), como subsídio à formulação de políticas sociais por parte de órgãos do governo.

Consultoria
No campo da consultoria, a FGV também se sobressai por agregar aos trabalhos realizados o seu maior patrimônio: a credibilidade estabelecida ao longo do tempo pela experiência, segurança e competência em tudo o que faz. Seus serviços especializados de aconselhamento e assistência técnica profissional e organizacional ajudam empresas e executivos na tomada de decisões, na identificação de novas oportunidades e escolha de novos rumos para as organizações.
Dispondo de quadros de excelência técnico-científica, a Fundação Getulio Vargas, por intermédio das atividades da FGV Projetos e do Instituto Brasileiro de Economia (IBRE), oferece aos clientes estudos, projetos e pesquisas em áreas diversas, como finanças corporativas, modernização administrativa e previdência, entre outras.

Programas
O avanço da globalização, a abertura da economia brasileira e a demanda por novos e diferenciados serviços levaram a FGV a segmentar suas atividades, aprofundado-as conforme os graus de exigência e expectativa da sociedade e transformando-as em programas especiais. Assim, da parceria inovadora entre a FGV e a iniciativa privada — por intermédio do Comitê de Cooperação Empresarial —, foi criado o Centro de Economia Mundial da FGV, denominado CCE-CEM, precursor no estudo e na discussão das grandes questões internacionais.

Outros frutos da tradição pioneira da FGV são o Programa de Certificação Profissional (ProFGV), uma nova modalidade de habilitação introduzida no País; o Centro Internacional de Desenvolvimento Sustentável (CIDS), que promove um padrão de desenvolvimento avançado, articulado com o bem-estar social e compatível com a realidade atual; o Programa de Estudos em Gestão Social (PEGS), dedicado à produção de experiências em gestão social e especialização de profissionais; e o Centro de Estudos do Terceiro Setor (CETS), que atua em pesquisa, ensino, treinamento e assessoria. O ProFGV, CIDS e PEGS são vinculados à EBAPE, enquanto o PEGS está vinculado à EAESP.

Informação
De importância fundamental para levar ao público a produção acadêmica da Fundação Getulio Vargas e obras de autores nacionais e estrangeiros essenciais para o estudo e o debate das ciências sociais, da economia e da administração, é a Editora FGV. Além das edições próprias, que formam um catálogo com mais de 200 títulos, a Editora executa projetos editoriais e publica livros sob encomenda para empresas e instituições. Também por meio de suas livrarias e bibliotecas, a FGV contribui para que profissionais, estudantes e o público em geral, tenham acesso ao conhecimento e à informação.

Também fonte imprescindível de informação e reflexão sobre a realidade brasileira e internacional são as revistas e o programa de televisão produzidos pela FGV. "Conjuntura Econômica" e "Revista Brasileira de Economia (RBE)", lançadas em 1947, são dois ilustres exemplos de publicações tradicionais voltadas para a abordagem econômica, embora com tratamento e apresentação distintos. Também voltadas para a divulgação da produção acadêmica e a análise crítica estão a "Revista de Administração Pública (RAP)" e a "Revista de Administração de Empresas (RAE)".

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