quarta-feira, 6 de junho de 2007

Arquitetura Barroca

Após o fim da guerra de restauração da independência e depois da crise de sucessão entre D. Afonso VI e D. Pedro II, Portugal estava pronto para o grande barroco. Inicia-se de modo tímido, fugindo aos modelos maneirista, tentando animar e modernizar as novas construções, recorrendo à planta centrada e a decorações menos austeras, destacando-se a Igreja de Santa Engrácia em Lisboa, de João Nunes Tinoco e João Antunes. Santa Engrácia é um edifício imponente, de formas curvas e geométricas, de planta centrada, coroado por uma imponente cúpula (terminada apenas no século XX), decorado por mármores coloridos e impondo-se à cidade.

No reinado de D. João V o barroco vive uma época de esplendor e riqueza completamente novas em Portugal. Apesar de o terremoto de 1755 ter destruído muitos edifícios, o que chegou aos nossos dias ainda é impressionante. O Paço da Ribeira, a Capela real (destruídos no terremoto) e o Palácio Nacional de Mafra, são as principais obras do rei. O Aqueduto das Águas Livres pretende trazer para Lisboa água numa distancia de cerca de 18 quilómetros, merecendo destaque o destroços sobre o vale de Alcântara devido à monumentalidade dos seus arcos originais e imponência do conjunto. No entanto, um pouco por todo o país são visíveis as marcas da época e o fausto a que o reino chegou. A talha dourada assume características nacionais e posteriormente “joaninas” devido à importância e riqueza dos programas decorativos. A pintura, escultura, artes decorativas e azulejo também atravessam uma época de grande desenvolvimento.

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